
Prezados Senhores, meus colegas da Fecoagro!
Quero iniciar dizendo, que não estava na formação do roteiro que participei para o dia de hoje, nem a homenagem que recebi, nem que haveria discurso meu. Agradeço a indicação do presidente Arno Pandolfo para essa inclusão, que na minha opinião seria desnecessária. Mas, “manda que tem autoridade, e obedece, quem tem juízo!”.
Quero crer que essa distinção é muito mais por ser ó único colaborador remanescente na Fecoagro, desde sua fundação há 50 anos passados, apesar de ter existido uma interrupção nesse período, mas que não me desvinculou totalmente das atividades da Fecoagro, e muito menos, das pessoas que tinham e continuam tendo relações com a Fecoagro.
Preferi escrever, para não esquecer de fatos importantes dessa trajetória que gostaria de registrar. Com certeza, 50 anos de existência, tem muitas estórias para ser contadas. Boas e ruins. Alegres e tristes; positivas e negativas; vitoriosas e frustradas. Mas fazem parte da história, que está resumida no livro que será lançado logo mais.
Para alguém como eu, que viveu essa história, até mesmo antes da Fecoagro nascer, se torna muito mais relevante participar dela. Implantar uma federação há 50 anos passados, com os recursos e a visão estratégica de algumas lideranças; só foi possível graças ao desprendimento dos dirigentes das cooperativas; a necessidade de mais união, e a perseverança do saudoso líder, Aury Luiz Bodanese.
A decisão sábia dos fundadores, que muitos estão aqui presentes ou representados, mesmo com vozes contrárias, frutificou, e para isso acontecer, sempre contou com apoiadores e colabores importantes. Nesses 50 anos, muitas foram as pessoas que passaram pela Fecoagro, direta e indiretamente, e talvez sem o trabalho delas, não estivéssemos aqui hoje, comemorando 50 anos, dentro da realidade atual.
Quero aproveitar e destacar alguns nomes que somaram no sucesso da Fecoagro. Na sua fundação, tivemos colaboradores importantes, e que hoje nos honram com suas presenças. Destaco a presença de Clebi Renato Dias e Joao Francisco Mattos, que participaram junto comigo das atividades iniciais da Fecoagro desde o primeiro dia de sua existência. Destaco também a presença hoje do contador que assinou o primeiro balanço da Fecoagro em 1975. Roberto Ferreira, então superintendente da Ocesc. Na sequência em 1993, após a paralização das suas atividades por 7 anos, quando Aury Bodanese reassumiu a presidência, para sua reativação, e me chamou de volta para coordenar a retomada; junto comigo vieram dois colaboradores que contribuíram sobremaneira para a reorganização. Estão aqui presentes, e rendo meus agradecimentos à: Jorge dos Santos Cardoso e Enia Paloski.
De lá pra cá, nossa equipe de colaboradores aumentou, foi coesa, dedicada, responsável e sempre pensando num futuro melhor para nossa Fecoagro. Muitos outros idealistas do cooperativismo também contribuíram nessa jornada de 50 anos, e fica aqui registrada a nossa gratidão. Estão citados no livro que será lançado oficialmente hoje. Mas muitos colaboradores desde o início, já não estão mais entre nós. Partiram para outro mundo, e aqui também registramos nossa homenagem gratidão.
Mas hoje é dia de festa. É dia de demonstrar gratidão. Aos atuais dirigentes das cooperativas; aos ex-presidentes que me aturaram; aos fundadores; aos apoiadores; aos colaboradores; aos parceiros; aos dirigentes de órgão e entidades que a Fecoagro tem relação; e aos líderes políticos e institucionais, que para mim foram importantes, apreendi a admira-los, respeita-los. Especialmente aqueles que estão aqui nos prestigiando.
Registro também os agradecimentos à equipe da Fecoagro que organizou esse evento. Gratidão ao Mauro, a Janete, ao Jorge, a Glaucia e ao Cebolinha, que participaram ativamente da organização. Obrigado a Cerimonialista Kássia, que cuida dos detalhes desse protocolo. Gratidão especial aqueles que são os mais importantes nossas vidas:
“Aos meus familiares”, que suportaram minhas ausências; meu mau humor, minhas frustrações profissionais do dia a dia. A minha esposa Elisa, minhas filhas, Flavia e Sabrina, meus quatro netos: Miguel, Rafael, Joao e Antônio, que hoje compensam as negatividades do mundo que vivemos. Não fosse a força familiar, o nosso alicerce, talvez eu não estivesse aqui hoje. Mas valeu a pena defender a Fecoagro e o cooperativismo: especialmente quando na passagem da vida, você está em casa, assistindo um programa de TV da Fecoagro, e um neto de nove anos junto contigo exclama! Vovô, você tem, orgulho da Fecoagro né! Eu digo, claro que sim. Ele responde: Eu quero ser igual a você! Valeu a pena ser Fecoagro. O legado cooperativista vai continuar.
Obrigado!
Fonte: Fecoagro